Sigo caminhando, sentindo seus passos a me seguir, folhas em tons marrons amarelados e avermelhados coloriam a cena. Já se podia sentir o perfume de sua chegada.
O vento murmurava palavras no ar, mas apenas ela inssistia em ficar.
Mergulhada no refugio aconchegante dos cafés quando sinto sua presença a se aproximar, sem cerimonia e natural. Embriagada em seu perfume misturado ao vento, deixo me acariciar, sentindo apenas suas gotas cristalinas que caem sobre minhas mãos e a vitrine do café.
Olhando a rua, observo o movimento dos carros, bicicletas, edificios, pessoas , conversas e murmurios abafados.
Era possível perceber a interrupção que ela provocava, mas ela era presente também ao calor do meu corpo e aos meus devaneios, e isso me confortava.